quarta-feira, outubro 31, 2007

Estágios (para o Fonzie)

Este é o meu amigo Emmanuel, dos Camarões. Ando a aprender. Diz que estou no bom caminho.

terça-feira, outubro 30, 2007

Dormir estupidamente cedo. É a solução. A ver se esqueço os números e as salmonelas, enquanto, a caminho do sono, mergulho no livro do momento.


With every waking breath I breathe
I see what life has dealt to me
With every sadness I deny
I feel a chance inside me die

Give me a taste of something new
To touch to hold to pull me through
Send me a guiding light that shines
Across this darkened life of mine

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay 'fore me
Breathe to make me breathe

For every man who built a home
A paper promise for his own
He fights against an open flow
Of lies and failures, we all know

To those who have and who have not
How can you live with what you've got?
Give me a touch of something sure
I could be happy evermore

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay 'fore me
To see to make me breathe

Breathe your honesty
Breathe your innocence to me
Breathe your word and set me free
Breathe to make me breathe

This life prepares the strangest things
The dreams we dream of what life brings
The highest highs can turn around
To sow love's seeds on stony ground

Breathe
Breathe

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay 'fore me
To see to make me breathe

Breathe your honesty
Breathe your innocence to me
Breathe your word and set me free
Breathe to make me breathe

O bem bom vai acabar!

A boa notícia do trabalhinho é que a ida para o Paquistão ficou fora de órbita, e que até meados de Novembro vamos continuar com voos para o Brasil!
A má notícia é que, ainda que não haja cá Paquistão pra ninguém....vamos para a Libia passar os tais mesinhos de clausura!
Oba...

mas como tenho de encontrar um lado positivo nesta malvada notícia... esse é precisamente que terei oportunidade de estudar e aprender um pedacinho mais sobre a ditadura militar.

mas ainda assim...não estou lá muito sasssss-tessss-feita!...
bolas...

:P

segunda-feira, outubro 29, 2007

Dos prazeres

Era uma espécie de gelado de côco panado com geleia de maçã e gengibre e uma bolacha estalacida e perfeita.
E agora vou dormir.

Acabei o fim de semana (Domingo à noite) num concerto de Rossini. Um coro e quatro solistas numa das igrejas mais bonitas da cidade. Foi o mais perto da meditacäo* a que alguma vez cheguei. Näo atingi o estado de vazio de pensamentos, mas fiquei concentrada num sentimento. Rodeada de vozes e deslumbrada com a circunstância, pensava no amor. No amor em abstracto, näo no meu ou no de alguém. No amor na vida, no que queria - quero - viver. Acho que esta é mesmo uma altura estranha da (minha) vida.

O concerto acabou e voltei, sozinha, para casa.

*Isto porque um amigo me falou recentemente destas coisas. Mais uma tentativa de envageliazacäo de uma céptica com vontade de aprender.

domingo, outubro 28, 2007

Dans mon île ...

Não percebo porque gostam as pessoas de magoar os outros...
Todos vivemos de reacções, sendo que uns reagem mais e outros reagem menos..
Como é sabido, eu sou do género de pessoas que reage mais...estou viva.
Com esta maneira de ser, vem também uma boa dose de impulsividade que tenho tentado controlar...mas que às vezes me ultrapassa...
Para o bem e para o mal, sou assim...
Não consigo levar a vida de ânimo leve, porque ela já me tem sido muito pesada nestes poucos anos de vida..Preciso sempre de, pelo menos tentar, compreender o que se passa.
Para mim, estar assim na vida é uma maneira de tentar encontrar algum ponto de equilíbrio e de segurança. O ridículo da coisa é ter precisamente a noção que não sou eu que controlo a vida, mas sim que é ela que me controla a mim. "a vida tem planos para mim"...custa-me muito não saber quais são...
Mas é precisamente por haver tanta coisa fora do meu alcance, que eu preciso de (complicadamente) tentar compreender.
Continuo a acreditar na boa fé das pessoas. Sei que não devia mas, mais uma vez, para o bem e para o mal (geralmente meu...) sou assim...
Durante sete anos vivi um namoro que foi do "povo" (não querendo ofender ninguém, acho que todos sabemos que era mesmo assim). E é por essa razão que hoje gosto que as coisas se passem a dois, e não a três, quatro ou mais. Se a dois já é complicado o suficiente, o que fará a três ou a mais...
O "disse que dise" obriga-me a reagir. Algumas vezes indirectamente pela inacção, outras vezes (dada a minha impulsividade) pela acção directa ou confronto...
Gosto que as pessoas saibam o que querem, e que não andem ao sabor das marés...
Sendo como sou, é-me dificil compreender esses modos de vida. Por isso somos pessoas com feitios tão diferentes. Eu não consigo estar com ninguém "só por estar", porque sei que do outro lado pode estar alguma coisa mais que esse "só por estar". Vai daí, gosto de saber bem e sinceramente em que ponto está cada um dos envolvidos.
Gosto de conversar com as pessoas, gosto de saber o que pensam e o que sentem, mesmo que não seja aquilo que eu penso ou sinto. Porque não acho que haja vencedores ou vencidos.
Gosto de conhecer as pessoas por mim e não pelo que X ou Y me dizem que é.
...e sim...muitas vezes também me engano...
Não gosto de acreditar nas fachadas sociais, ainda que compreenda que todos tenhamos uma.
Sou stressada quando não tenho as respostas que preciso, ou porque sou obrigada a tê-las enviesadas, e muitas vezes deturpadas, por meio de terceiros.
Deixo-me envolver facilmente porque sou assim. Gosto de me dar às pessoas quando acredito nelas. Mas não me dou a todo mundo...não consigo.
Não consigo jogar em várias frentes, porque não tenho feitio para isso, porque não quero magoar ninguém e porque sei o que quero.
Mas também consigo compreender (mesmo que seja tardiamente) que por vezes não vou ter aquilo que desejo, e é nessas alturas que se dá o bater em retirara.
E aí a minha postura muda, porque sou obrigada a mudá-la...por uma questão de protecção minha.

Gosto que as pessoas saibam o que querem. Gosto que os homens tenham vontade própria e carisma.Gosto de personalidades bem vincadas, porque com elas sabemos o que esperar. Gosta da impulsividade dos momentos, gosto que me agarrem as mãos e gosto que saibam ler o "sim" no "não".Gosto que me obriguem a baixar a guarda e que me agarrem quando penso querer fugir. Gosto que me tratem bem com sinceridade. Gosto que as indirectas sejam directas só para ele, gosto da cumplicidade de dois.
Gosto do meu mundinho, porque o mundo lá de fora é duro e amargo, e o meu sei que é mais doce e quente ...ainda que complicado.
Gosto de deixar entrar as pessoas nele, mas às vezes sou obrigada a fechar as portas porque também tenho de me proteger.
Gosto das pessoas pelo que elas demonstram ser e não porque vestem azul, vermelho ou laranja. Vejo as pessoas bonitas ou feias consoante o que gosto delas.
Sou o produto de 26 anos de vida lá fora para quem não me conhece, sou a Maria para quem cá está dentro.
Sou dificil de compreender, mas ainda assim tento facilitar. Não consigo ter um sorriso na cara quando as palavras doem e as atitudes magoam. Não posso estar com ele como estou com as outras pessoas, porque preciso de me proteger.Ainda assim tentei...
Gosto dele porque é essa a verdade e porque todos o sabem e porque não tenho medo em admitir... mas tendo sido ele apenas um produto do meu mundo, vou conseguir, a seu tempo, deixar passar e esquecer.
E nenhum de nós vai ter aquilo que queria. Para ele vai ser só mais uma pessoa para deixar para trás, para mim terá de ser, forçosamente, o "esquecer".
Eis o resumo da estória... eis os segredos da Maria que ele nunca quis descobrir...

"...Car mon île c'est le paradis"

Rio 40 graus


Trabalho mais a caminho de estar organizado e acho que vou finalmente comecar a pensar nisso. Cair em mim. Mais alguns dias e estou aqui.

sábado, outubro 27, 2007

Recadinho

Mary Rice, fazes um favor a uma moradora do norte necessitada? Imagina onde eu preciso de ir urgente, sabendo que vou do Inverno da Dinamarca - e estes precos! - para o calor e roupinha leve do Rio? Marcavas-me isso? Se näo for na Paula, que sei que näo a curtes, noutra qualquer no CCP. Brasileira entäo era perfeito, que agora habituei.me - gosto muito de as ver trabalhar, säo grandes artistas. E o mais importante é que tem que ser para sexta feira, dia 2 de Nov, às 7 da tarde. E näo me digas que é impossível que eu passo-me - sou uma pessoa muito urgente!
Obrigadinhos,
Sara
P.S. É só daquelas que demoram 10 minutinhos, nada de servicos completos, sim?

Alegria do fim de semana

Andava demasiado cheia e a achar que tenho controlo absoluto do meu tempo e do meu trabalho. Agora, trancada em números e em pressöes, rogo pragas aos workshops que eu própria organizo e onde me ponho a fazer três apresentacöes no primeiro de dia. Bem feita.

É bom tomar aquele café enquanto o computador está a ligar, fazer a aula de yoga com aquela professora, começar a ler o jornal pelo fim e iniciar os livros pela nota bibliográfica que apresenta o escritor, espalhar com leveza o creme da Carita, sentir o cheiro a orvalho do parque de estacionamento do Salitre, secar o cabelo com o Artur e arranjar as mãos com a Clara, chegar a casa e tirar o relógio, ligar a televisão e ouvir o “rigorosamente a não perder” do Mário Crespo, dizer um simpático Bom Dia ao porteiro do prédio...

Mas o que dizer quando estas rotinas começam a assustar-nos? O que fazer quando apetece afastá-las? O que sentir quando elas começam a tomar conta de nós?

É assustador não ter rotinas, mas mais assustador é ficar assustada com a elas.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Voltei!Voltei!

Voltei de lá!!!
Ainda ontem estava em Natal, Fortaleza, Recife e S.Paulo... e agora já estou cá!
;)

quarta-feira, outubro 24, 2007


Tentativa de competiçäo com a Maria, que anda a publicar em casas visinhas fotografias desfocadas semelhantes. Mas ao contrário.

Pretexto para mostrar as nossas carinhas lindas

Já falo na minha cidade. Pior que isso, digo - ainda que na brincadeira - nós. Nós-os-que-moramos-aqui que, como fica bem provado, ainda näo estou alta, loira e de olhos azuis. As minhas ancas ainda dançam como dantes e da minha garganta ainda näo saem palavras disfarçadas de grunhidos (entenda-se língua Dinamarquesa). Mas que bonita é a minha cidade.


E o frio que estava. Apesar dos para mais de 5 dias consecutivos de sol. Juro que é verdade. Deve andar aqui a passar no telejornal e tudo - nunca se viu tamanho luxo meteorológico.

Esquece-se

Como é bom ter uma amiga assim por perto. Como os fins de tarde sabem bem, como é bom rir ao jantar e lavar a alma quando bem nos apetece. Em fase de turbilhäo emocional, faz bem relembrar o bem que sabem as noites no sofá, gelado, pijama e séries de enfiada.

domingo, outubro 21, 2007

BLÜTHNER

"Blüthner grand pianos can really sing, which is the most wonderful thing you can say about a piano"

— Wilhelm Furtwangler

Estou maravilhada com a Internet. Até o modelo do Bluthner velhinho que jaz no meu quarto aparece nesta caixinha global de informação. As coisas que se descobrem.

http://www.bluthnerpiano.com/history.html

Um Sábado

Entre passeios imprevistos nos jardins do Museu do Traje, choros, conversas emocionadas e um chá verde ao final da tarde na esplanada do CCB, a noite começou com o concerto do Chick Corea e acabou com um café (melhor, umas águas e um copo de vinho) muito pacato e saboroso entre amigos na agitação do Bairro Alto.
Quanto ao concerto, um aplauso forte ao Chick. Muito informal, descontraído e um conversador com grande sentido de humor. O primeiro set foi sensaborão, talvez o aquecimento para o que viria a acontecer. E, de facto, a segunda parte desvendou um Corea estusiástico. As suas Children’s Songs revelaram um pianista tecnicamente muito bom, com grande sentido de improvisação e uma indubitável capacidade de tutear (ou tratar por tu, como por aqui se diz) o Steinway que tinha em frente.

sábado, outubro 20, 2007

Gostam de me trocar as voltas...e isso é ponto assente!

Mais uma ve, a minha partida foi atrasada por mais umas horas, o que se está a tornar recorrente!...e só vou sair de Lisboa já será Doimingo!
Hoje não vou ver o irmãozinho Cid (mas isso não me deixa triste!LOl) mas também não vou à nossa festa da freguesia enpanturrar-me de churros e farturas!...isso sim,tá mal...

quinta-feira, outubro 18, 2007

...I don't want to be like you...

SHe lives alone on her private archipelago....
With her palm trees and her sea shells....
SHe sits in the waves all day..... She's scared of dying and she wants to keep it that way.
She sends a boat on the sea with a little note from me that says " why are the girls so hungry? ....
....why are all the boys so lonely?..."

terça-feira, outubro 16, 2007

Como é que se prepara uma pessoa?

Eu passo a explicar: por aqui já se vive o início do Inverno. Ou melhor, o Outono é mais poderoso, entra de rompante e näo gosta de falinhas mansas. Por aqui já se acorda de noite, já se dá uso às luvas e já se vêm gorros e cachecois por todo o lado. Por aqui já cheira a Natal e já se vêm velas nas janelas.

Olha, que queres que te diga? Pelo menos temos sol. Tens que ter muita estrutura. E quando morreres vais deitada.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Cultura à sexta


Ou não. Em Copenhaga, há todos os anos a Noite da Cultura. Até às não-sei-quantas da noite, todos os museus, edifícios públicos, teatros, bibliotecas, palácios, etc etc estão abertos e são visitáveis por quem quiser. Compra-se um passe e a cultura fica disponível para todos, toda ao mesmo tempo. Uma oportunidade fantástica. Neste dia. Neste ano, é hoje que se deve (pode) visitar o que se quiser. E se hoje não quiser pôr os olhos em qualquer parede ou demonstração artística? E se hoje, mais que quadros ou exposições, estiver numa de pizza e cervejas com os amigos.

Se for o caso, mergulha-se nas ruas da cidade, vê-se o povo na rua, olham-se de longe (sem inveja) as filas e vê-se a noite passar. Só permitindo futilidades.

Para a Babe,

a tocar ali ao lado. Aquele abraco.

Tira teimas meu!

Um dia disseram-me que nesta vida "nunca temos certezas de nada ;)"

Pois eu, com este efeito retardado (que só eu tenho), depois de muito pensar e de teimar em não lhe querer dar razão, hoje já posso contrariá-lo!
Podemos não ter certezas daquilo que vamos ou não ter, mas podemos - nem que seja uma certeza que ,como o tio diz, seja "eterna enquanto dure" - ter certezas daquilo que queremos!
Eu tenho a(s) minha(s).
...mesmo que daqui a um ano "a certeza" já não seja a mesma, ou já não me lembre disso!
;)

10 de Outubro de 2007

Parabéns para a Prima, linda, Margarida, que ontem fez anos e que se revelou uma anfitriã perfeita na festa dos 18 anos.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Voltei à paz. Depois dos dias de reboliço, de corrupio, depois de correr-do-trabalho-para-o-centro, jantar-café-conversa, dormir na sala e acordar em pés-de-lä - sossego. E artigos e relatórios atrasados, leituras nocturnas acumuladas. Sem companhia de casa, volto à Dinamarca.
E a primeira coisa que me vem à cabeca é que estou um bocado cansada.

terça-feira, outubro 09, 2007

Fados, Sem Reservas, Casa Decor



O que têm em comum Fados, Sem Reservas, Casa Decor? Três programas concentrados num fim-de-semana prolongado e muito gostoso em Lisboa, no Chiado. Sempre o Chiado. Os Armazéns, as lojas, as ruelas, os cafés, os livros, o 28.

De 0 a 6 (saudosismos da FDUNL?):

Casa Decor na Rua Garrett: 5. Melhor do que a anterior, mas aquém da de 2005 (talvez pelo espaço onde na altura esta última teve lugar - no então edifício do Expresso), a Casa Decor 2007, tem muitas ideias para dar, muitos espaços para sonhar, luz, cor, imaginação, ar fresco.

Sem Reservas: 4. Não é o-filme-da-minha-vida (terei um?), mas é muito bem disposto, gostoso e deixa-nos com um sorriso nos lábios (a mim deixou-me!). A conversa que se seguiu no Paranóia, em Campo de Ourique, também ajudou à boa disposição.

Fados: 3. A ver, mas sem que se criem elevadas expectativas. Nem musical, nem documentário, mas uma sequência de imagens e sons. O fio condutor? A lusofonia, a voz de Portugal, dos portugueses e dos povos que, de uma forma ou de outra – na perspectiva do Saura -, influenciaram a nossa voz, as nossas vozes.

Adivinhem quem tem 30 anos?



Parabéns Inês!





segunda-feira, outubro 08, 2007

Falta

Enquanto telefonava pela terceira vez à minha mäe para lhe dar (pela terceira vez) os parabéns, o meu pai apareceu com um grande ramo de flores. Primeiro engasgou-se, depois deixei de a ouvir, depois disse rapidamente o que estava a acontecer e desligou o telefone sem eu ter sequer tempo de emitir um som. E eu fiquei deste lado, a muitos kms de distância, a sorrir e a cair na minha realidade. Andava para aqui triste porque näo podia estar lá em mais um aniversário, em mais um dia. Os três telefonemas foram entre as 9 e o meio dia, tudo para tentar fingir-me por perto. Mas a falta que faco é sempre relativa, ou tem sempre o meu lugar. Há tudo o resto. E ainda bem.

Agora o dia corre melhor. Para todos.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Das amigas

As amigas estäo para o que for preciso, sempre que for preciso. Para confortar, fazer rir, ajudar, alegrar, chorar. Estäo para viver a presenca e a distância, para falar ou näo falar - depende, ou näo interessa. As amigas näo estäo para sentir exigências, para ser julgadas ou para ser deixadas para trás. As amigas estäo para o que for preciso mas näo estäo para tudo. O tudo cansa, de quando em quando. A amizade também se gasta. Mas, se valer a pena, recupera-se. Com pequenos nadas, nunca com muitos tudos. E com tempo. Talvez com história.

Brasilim

Brasileiro a tentar falar Português (de Portugal):

Ah, eu acho que o restaurante é chique mesmo, mas poh, vai directo do trabalho e assim vais de fardo.

Fardo: uma espécie de mistura entre terno e fato. Nunca lhe passou pela cabeca que dissessemos fato quando nos referimos à indumentária masculina. Fardo: faz todo o sentido.

quinta-feira, outubro 04, 2007

E o tempo voa

Cabo Verde, 4 de Outubro de 2004

Por alturas de mudanca de vida. Notar o atum aos nossos pés e os buracos e falhas no pontäo. E os nossos sorrisos.
É preciso que tudo mude para que tudo fique igual.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Näo há fome que näo dê em fartura

Mais um love of my life a caminho. Visita merecida, que já nem me lembro da última vez que estivemos juntas a conversar sobre tudo e nada e a rir do vazio. Cá te espero em 2 semanas, Cretcheu.

Nota: Cretcheu é nome-de-código Cabo-verdiano para Ana V. O meu é Bazofa, de täo vaidosa que sou. E o da Babe esqueci-me, mas vou já perguntar. Em conjunto, podem simplesmente tratar-nos por Dotoras-di-cahorri, ainda que já nenhuma de nós o seja. Falo pelo menos por mim - ponham-me um cahorri nas mäos e eu näo assumo responsabilidades.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Optimismo

Acordei de noite e a sentir a chuva lá fora. Previsäo do Inverno. Ando por aqui em passinhos-de-lä, a tentar näo acordar a mäe e a fingir que näo se vai embora. Os dias curtos e frios estäo a chegar, mas näo faz mal. O meu optimismo voltou todo ao mesmo tempo, ando aqui cheia de esperanca na vida. Porque agora sei que nada me separa do que (de bom) ficou longe. E porque vivo tanto aqui, e por onde viajo. E porque mais um mês e estou no Sol, e depois com um bebé quase-meu nos bracos. E porque este ano vou fugir do frio exagerado e dos meses de Inverno que já näo se querem - desta vez nada de luvas e cachecol no fim de Abril. E porque e porque e porque.

(Ouvir a música do dia)